sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Palavra de quem entende

"Segundo Paulo Safady Simão, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o setor cresceu 9,9% no segundo trimestre e prevê fechar o ano com expansão de 8,5%".

O Estado de S.Paulo.


"Atualmente, 68 fundos de investimento imobiliário estão ativos no País, com aportes de R$ 2,5 bilhões".

Ricardo Yazbek, presidente da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias (Fiabci), falando ao Diário do Comércio e Indústria - DCI.


"Temos uma das melhores salvaguardas. Felizmente, estamos bem. Estamos conscientes e com bastante serenidade".

João Crestana, presidente Sindicato das Empresas de Compra e Venda de Imóveis de São Paulo (Secovi-SP), falando ao jornal O Estado de S.Paulo.


"Podemos dizer com segurança que imóvel ainda é um ótimo investimento a longo prazo".

Fábio Rossi, diretor de lançamentos do Secovi-SP, falando à revista IstoÉ.


"Quero dizer que estou comprando um imóvel. Não costumo dizer isso, mas estou comprando um imóvel".

Guido Mantega, ministro da fazenda, questionado se compraria um automóvel em 60 prestações ou um imóvel em 15 anos. O Estado de S.Paulo.


"A principal diferença é a maturidade dos dois mercados".

Celso Petrucci, diretor executivo do Secovi-SP, explicando ao Jornal Hoje por que a crise americana não deverá afetar os imóveis no Brasil.


"O setor imobiliário está apenas começando o ciclo de expansão do crédito. Não existe bolha e inadimplência de mutuários. As empresas estão de modo geral capitalizadas. O quadro aqui é totalmente diferente".

Eduardo Gianetti da Fonseca, economista, falando à Folha Online.


"Não vamos alterar a taxa de juros dos financiamentos".

Bernadete Maria Pinheiro Coury, superintendente nacional de Habitação da Caixa, falando à Folha Online.

Por que investir em imóvel?

Há duas razões principais que tornam a compra de um imóvel um investimento vantajoso.

A primeira delas é a segurança.

O imóvel é um investimento concreto, palpável, real. Por isso, não está sujeito às variações e turbulências comuns ao mercado financeiro.

O valor de um imóvel não está diretamente atrelado a taxas de juros, câmbio, índices de inflação, movimentos de bolsas de valores ou preços de commodities. Por isso, enquanto os mercados financeiros do mundo afundam, os imóveis no Brasil permanecem em valorização.

E aqui vale uma explicação importante: a crise imobiliária americana, que deu início ao atual momento de instabilidade na economia mundial, nada tem a ver com o mercado de imóveis no Brasil.

Nos Estados Unidos, os critérios "folgados" de avaliação de crédito geraram uma infinidade de empréstimos de alto risco, o chamado subprime. Aliado à alta artificial no valor dos imóveis naquele país, o crédito subprime deu espaço a um cenário de extrema volatilidade, que acabou por explodir quando uma parte dos americanos não pôde arcar com suas hipotecas.

No Brasil, os critérios de avaliação de crédito são infinitamente mais rigorosos, o que diminui e muito o risco de calote. Além disso, a cultura do brasileiro garante que ele queira se livrar o quanto antes de suas dívidas, tornando-o um bom pagador. Nos Estados Unidos, o normal é ter uma ou mais hipotecas a pagar durante toda a vida. Aqui, isso não ocorre.

Mas voltando ao assunto: quando você investe em imóvel, garante que seu dinheiro estará aplicado em um bem real. Por mais que o mundo estremeça, sua casa, apartamento ou terreno estarão lá.

Tudo isso nos ajuda a chegar ao segundo ponto principal: o patrimônio.

Uma das coisas mais importantes para qualquer pessoa é a construção do seu patrimônio.

Muito do que fazemos durante a vida tem por objetivo o aumento das nossas posses. Trabalhar, juntar dinheiro e comprar um carro. Trabalhar, juntar dinheiro e comprar uma casa. Trabalhar, juntar dinheiro e comprar um apartamento.

Chegar à maturidade e ter a segurança de um patrimônio bem construído é essencial. Com os imóveis, você garante a sua moradia e a dos seus filhos. E ainda pode obter rendimentos com aluguel ou revenda valorizada.

É por tudo isso que investir em imóveis é investir na sua segurança, na sua família, no seu patrimônio e no seu futuro.

É realmente seguro?

Sim, é.

Além da imunidade às variações nas taxas de juros, câmbio, bolsas de valores e commodities, o imóvel é um ativo que se valoriza constantemente.

Em São Paulo, por exemplo, o preço médio do metro quadrado, que em 1997 era de R$ 1.197,00, hoje é de mais de R$ 3 mil. Uma valorização de mais de 150% em dez anos.



Na comparação com o dólar, a valorização do imóvel foi de 48% nos últimos dez anos. Em relação à inflação, de 44%. E diante da taxa referencial de juros, TR, 81%.

Em momentos de turbulência em praticamente todos os outros mercados, a solidez do imóvel é a garantia do seu futuro.

Com um imóvel, você pode:

- Garantir sua moradia;
- Revender com valorização;
- Alugar e obter um rendimento estável.


É por essas razões que o imóvel é um investimento seguro, garantia de valorização e tranqüilidade no futuro.

Como realizar uma compra segura?

Para garantir a segurança e rentabilidade do seu investimento em imóvel, é importante ficar atento a três aspectos: localização, construção e processo de compra.


Localização

Poucos fatores são tão valorizados quanto a região em que sua casa, apartamento ou terreno está.

Na hora de pesquisar, é fundamental levar em conta se o imóvel fica em uma região facilmente acessível, se a vizinhança é aprazível e se há disponibilidade de comércio e serviços nas redondezas.

A internet pode ajudar nessa tarefa: serviços gratuitos de mapas, como o Google Maps, permitem a navegação aérea e a visualização de pontos de referência a partir de um endereço específico. Também é possível traçar rotas e medir distâncias.

Mas só isso não basta. A visita pessoal à região do empreendimento é fundamental.

Vá de carro, percorra rotas que possam ser úteis no futuro e verifique as condições de trânsito. Depois, dê um passeio a pé. Tente conhecer a vizinhança e checar se o local é barulhento. Converse com vizinhos.

Em seguida, procure pelas opções de comércio e serviços nas redondezas. Aqui tudo dependerá da sua necessidade. Se você tem filhos, uma escola de qualidade por perto é bem-vinda. Se você possui um cachorro, é possível que necessite de uma pet-shop de confiança. Uma boa padaria é quase indispensável.

São pequenos detalhes como esses que valorizam o seu imóvel e melhoram a qualidade de vida.


Construção

A qualidade de execução da obra não pode ficar em segundo plano. Mas como alguém com pouco ou nenhum conhecimento técnico pode saber se os materiais utilizados são de boa qualidade ou se o projeto foi bem feito?

É realmente difícil. Por isso, a melhor saída é buscar incorporadoras e construtoras confiáveis, bem estabelecidas e com um histórico positivo de obras já entregues.

Vale lembrar que a responsabilidade pela entrega final do imóvel é da incorporadora, ainda que ela tenha contratado uma construtora para executar o projeto.

Para pesquisar o histórico das empresas, a melhor ferramenta ainda é a internet. As principais empresas do setor de construção têm capital aberto na Bolsa de Valores de São Paulo. Por isso, devem prestar contas de seus lançamentos e demonstrar balanços atestando saúde financeira. Você pode consultar essas informações acessando os próprios sites das companhias, na área de Relações com Investidores.

Também é possível investigar o grau de satisfação de pessoas que já compraram imóveis de determinada incorporadora/construtora. Pesquise quais empreendimentos já foram entregues e tente conversar com os moradores.

Por fim, em imóveis prontos ou em construção, também vale um olhar atento. O cuidado com acabamento, detalhes e simetrias pode ser um bom indicativo da qualidade geral da obra.


Processo de compra

A imobiliária e o corretor são a ponte entre você e o sonho do seu imóvel. É essencial que eles saibam orientar em todos os aspectos, da escolha do apartamento certo às formas de pagamento e prazos de entrega.

Uma boa imobiliária oferecerá variadas opções de empreendimentos em todas as regiões, com características e preços condizentes com seu bolso. Aqui, mais uma vez, vale pesquisar o histórico da empresa e sua representatividade no mercado.

Um bom corretor associado a essa imobiliária deverá guiá-lo pelos imóveis, oferecer novas opções, sugerir alternativas e escutar sugestões. Ele também deverá tirar todas as suas dúvidas sobre o processo de pagamentos, os prazos, as futuras taxas de condomínio e as condições para entrega das chaves (para imóveis em construção).

Se não estiver satisfeito com o serviço prestado pela imobiliária ou pelo corretor, reclame, conteste, procure outra empresa.

Com esses cuidados, o imóvel irá lhe trazer somente alegrias.